Como montar um calendário de conteúdo político

Se você sente que está sempre angustiado, sem saber o que postar no perfil do político, esse texto vai te ajudar.

Porque a verdade é que a internet não perdoa ausência — e constância e relevância caminham juntas.

Criar um calendário editorial para o perfil político não é luxo, é sobrevivência. 

É ele que garante presença, previsibilidade e estratégia. E é com ele que a gente organiza a rotina, planeja os conteúdos e evita o caos do “não sei o que postar hoje”.

Autoridade não se constrói com um ou dois posts. No ambiente digital, ela precisa ser cultivada com repetição, com intencionalidade.

Ter um calendário ajuda exatamente nisso: manter a mensagem ativa, presente e conectada com quem acompanha o perfil.

Outro ponto importante: a rotina do político é intensa. Nem sempre dá pra criar conteúdo no dia.

E quando não tem planejamento, o que sobra é improviso — ou silêncio. 

Quando você tem um calendário, dá pra fazer ajustes estratégicos sem perder o rumo.

Tudo começa pela definição dos pilares de conteúdo. São eles que orientam o que vai ser falado, com que frequência e em quais formatos.

Um pilar pode ser educação política. Outro pode ser posicionamento. Outro, bastidores. 

Também é importante incluir prestação de contas, mesmo que mais espaçada, e conteúdos ligados à agenda e eventos.

Com esses pilares bem definidos, a criação flui. E dá pra trabalhar com temáticas semanais, o que facilita a organização e mantém coerência na comunicação.

Formatos também importam. Não é só texto ou card. É vídeo, carrossel, foto espontânea, bastidor.

Cada formato conecta de um jeito diferente, e variar é importante para alcançar públicos diversos e manter o engajamento.

Outro ponto chave é a frequência. Três vezes por semana? Cinco? Todos os dias? Isso precisa ser definido de acordo com a agenda do político, com os recursos da equipe, e com os objetivos da comunicação.

Dá pra definir formatos fixos por dia — reels às terças e quartas, carrossel na segunda, estático na sexta. Ou dá pra definir por temas. 

O importante é ter clareza do que vai ao ar, quando e por quê.

Não dá pra esquecer das datas sazonais. Mas aqui, é preciso cuidado.

Só faz sentido usar datas que realmente se conectam com as bandeiras do político.

Data genérica publicada só porque “todo mundo tá postando” vira ruído.

Melhor ter menos posts e mais coerência.

Organização faz total diferença na criação.

Use planilha, Notion, Trello, papel — o que funcionar pra você.

A melhor ferramenta é aquela que você consegue manter funcionando.

E depois de tudo isso, vem a parte mais estratégica: monitorar. 

Analisar o que funcionou, o que não funcionou, ajustar e testar de novo. 

Com três ou quatro meses de prática, você já começa a entender o que realmente conecta com o público do perfil político que você assessora.

E aí o conteúdo deixa de ser só produção — passa a ser construção de presença, imagem e posicionamento.