Qual o tamanho mínimo de uma equipe de comunicação política?
- Estratégia Parlamentar
- 3 de mar.
- 3 min de leitura
Atualizado: 20 de mar.

Sempre que inicio um novo projeto ou assumo um cliente na política, a primeira coisa que analiso é se há uma equipe mínima de comunicação estruturada. Isso porque, sem um time adequado, a comunicação do político pode ser ineficaz, comprometendo sua imagem e alcance.
Assista o conteúdo completo aqui:
Seja em um mandato, campanha eleitoral ou estratégia de posicionamento, a comunicação política exige profissionais capacitados para garantir que a mensagem chegue ao público certo da forma correta.
E por mais que, em estruturas menores, uma única pessoa precise acumular funções, essa sobrecarga pode afetar a qualidade e os resultados esperados.
Então, qual é o tamanho mínimo de uma equipe de comunicação política? Quais são os profissionais essenciais? Vamos falar sobre isso agora.
Os 6 profissionais indispensáveis para uma equipe de comunicação política
Para que a comunicação política funcione, alguns profissionais são fundamentais. A seguir, explico o papel de cada um e por que eles não podem faltar.
1. Jornalista: a ponte entre o político e a mídia
Função principal: assessor de imprensa
O jornalista é o pilar para gerenciar a relação do político com a imprensa. Ele é responsável por:
✔ criar e enviar releases para jornais, rádios e portais de notícias.
✔ agendar entrevistas e preparar o político para interações com jornalistas.
✔ escrever discursos, artigos de opinião e notas oficiais.
Além disso, o jornalista precisa estar alinhado à equipe digital para garantir que o conteúdo das redes sociais seja estratégico e alinhado com a comunicação institucional do político.
2. Social media: o guardião das redes sociais
Função principal: planejamento e gestão das redes sociais
Hoje, a presença digital é um dos pilares da comunicação política. O social media é responsável por:
✔ Criar o calendário de postagens e garantir que as publicações sejam feitas nos horários certos.
✔ Monitorar os comentários e interagir com o público, respondendo dúvidas e gerenciando crises.
✔ Analisar métricas e adaptar estratégias conforme o engajamento do público.
Em equipes menores, o social media pode acumular a função de responder mensagens e acompanhar as tendências do digital, garantindo que o político esteja sempre relevante.
3. Filmmaker: criando conteúdos visuais de impacto
Função principal: produção de vídeos e fotos
Se há algo que engaja nas redes sociais, é o conteúdo audiovisual. O filmmaker tem um papel base na criação de vídeos e registros fotográficos, sendo responsável por:
✔ Produzir vídeos de agendas, pronunciamentos e campanhas.
✔ Capturar imagens de alta qualidade para materiais impressos e redes sociais.
✔ Criar conteúdos para stories, reels e tiktok, adaptando o material ao formato mais adequado para cada plataforma.
Além disso, um bom filmmaker também precisa fazer curadoria de tendências, analisando o que está funcionando na comunicação digital para adaptar ao universo político.
4. Designer: construindo uma identidade visual forte
Função principal: criação de materiais gráficos e visuais
O designer é responsável por garantir que toda a comunicação visual do político seja profissional e coerente. Ele precisa:
✔ Criar posts para redes sociais, materiais impressos e peças gráficas para eventos.
✔ Desenvolver identidade visual para campanhas e materiais institucionais.
✔ Manter a estética do conteúdo atualizada com as tendências do digital.
Aqui vale um alerta: um design poluído ou ultrapassado pode prejudicar a credibilidade do político. O ideal é que os materiais sejam limpos, diretos e de fácil compreensão.
5. Gestor de tráfego: fazendo o conteúdo chegar mais longe
📌 função principal: gestão de anúncios pagos
As redes sociais reduziram cada vez mais o alcance orgânico, e contar com um gestor de tráfego pago é essencial para garantir que os conteúdos do político sejam entregues ao público-alvo correto. Esse profissional cuida de:
✔ Criar campanhas pagas no facebook, instagram, youtube e google.
✔ Segmentar o público para garantir que o investimento gere o maior impacto possível.
✔ Otimizar anúncios e medir resultados, ajustando estratégias conforme necessário.
Sem um gestor de tráfego, a comunicação política pode depender exclusivamente do alcance orgânico, que nem sempre é suficiente para impactar o público desejado.
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